Compêndio de ideias pós trauma

Não sei quão comum é para as pessoas terem ideias no meio da noite e levantar para anotá-las. Para mim parece compreensível. E como o fiz muito e não queria que fossem descobertas tempos depois sem poderem ser contextualizadas de modo adequado, seguem abaixo algumas anotações e suas respectivas 'explicações' ou apenas a sua disposição de forma clara e atemporal.

"ADOTE UM SONHO DOS SEUS PAIS" (Essa ideia me sobreveio quando descobri o tanto que eu era exigente com meus pais e o quanto éramos 'próximos em idade' quando o assunto era sonhar; minha geração exige dos pais mais do que o necessário para simplesmente viverem essa relação. Parecem querer provas do amor ma/paternal a todo momento, sem se preocuparem em retribuir). 

A resposta entre aspas: O pensamento positivo é o "restart" da vida. (Os gatilhos de pensamentos que alimentamos mais ou menos direconam as nossas atitudes. Viver melhor é resultado da aderência aos bons pensamentos. Concretize apenas os seus pensamentos bem intencionados).

Julgar alguém é 'abrir mão' de conhecê-lo(a) verdadeiramente. (Frase autoexplicativa).

Isadora (afilhada), que em sua "historinha", entre ser a princesa ou a bruxa, você escolha ser aquela que fez a coisa certa. (Instrução para escolhas conscientemente mais acertadas).

Quero poder optar 1)pelo desejo de querer o bem; 2)pela intenção de precisar fazer o bem; 3)pelo pensamento de ser o bem. (Estamos constantemente sob  a interpretação alheia, logo, saber o que se pretente com cada escolha é nortear a verossimilhnça dessa interpretação).

Uma mudança brusca de atitude precisa ser, senão antecedida, pelo menos acompanhada por uma revisão profunda de desejos, intenções e pensamentos. (Conceito pessoal de 'cautela').

Mostrar-se vulnerável é descobrir-se humano e vivo. Vicissitudes são situações individualizadas de 'altos e baixos' que nos revelam nossas vulnerabilidades. O segredo é abstrair delas o máximo de conhecimento. Busque a transição deliberada da atitude inconsciente para a consciente. DEsta, eu sei e aceito o porquê a faço. DAquela não sei o porquê eu faço e/ou sei, mas não aceito o porquê a faço; o motivo que me impulsiona[va] a ter atitudes inconscientes já não me conecta mais comigo mesmo.

Busque conhecer a verdade dos fatos sobre os quais estão fundamentados os seus direitos. Temos direito à verdade!

Seja Jesus na vida das pessoas, mas lembre-se de que o poder de julgar é exclusivo de Deus.

Raul Roland